A transição da escola para o mercado de trabalho é mais bem-sucedida para quem termina o ensino superior. A probabilidade de estar empregado e de evitar situações de desemprego nos 3 anos seguintes a concluir um nível de ensino é superior para os diplomados do ensino superior, sobretudo para as mulheres. O desemprego é menor para quem tem o ensino superior, mas há diferenças significativas entre áreas de estudo desse nível de ensino.
2.1_
Os diplomados do ensino superior têm uma transição mais fácil para o mercado de trabalho _
A transição da escola para o mercado de trabalho é mais bem-sucedida para quem termina o ensino superior. A probabilidade de estar empregado e de evitar situações de desemprego nos 3 anos seguintes a concluir um nível de ensino é superior para os diplomados do ensino superior, sobretudo para as mulheres. O desemprego é menor para quem tem o ensino superior, mas há diferenças significativas entre áreas de estudo desse nível de ensino.
As vantagens associadas à maior escolaridade verificam-se apenas entre as mulheres e tornaram-se menos evidentes para os homens. No entanto, a crise de 2020 veio relembrar que mais educação protege a posição dos jovens no mercado de trabalho em situações de crise económica.
Quanto maior o nível de educação, maior a probabilidade de estar empregado e menor a probabilidade de estar desempregado _
As vantagens da maior escolaridade são menos evidentes entre os mais jovens, sobretudo nos homens _
Mais educação protege os jovens em tempos de crise _
Quanto maior o nível de educação, maior a probabilidade de estar empregado e menor a probabilidade de estar desempregado _
As vantagens da maior escolaridade são menos evidentes entre os mais jovens, sobretudo nos homens _
Mais educação protege os jovens em tempos de crise _
2.3_
Muitos diplomados têm um emprego desadequado ao seu nível de educação _
Uma parte substancial dos diplomados do ensino superior trabalham em ocupações que não exigem esse nível de ensino, o que poderá refletir problemas de articulação entre as formações e a procura de competências por parte do tecido produtivo e que se traduz numa perda económica e social. Esta realidade é mais evidente entre as mulheres e, sobretudo, os mais jovens. Também há diferenças entre áreas de estudo.
2.4_
Mais educação é sinónimo de melhores salários _
Níveis de educação mais elevados estão associados, em média, a salários superiores. Para quem tem o ensino superior, há retornos muito diferentes entre as várias áreas de estudo, atingindo diferenças de 50%. A disparidade salarial entre géneros é ubíqua: os homens ganham sempre mais do que as mulheres com o mesmo nível de educação.
Um português com licenciatura ganha mais 72% (+750€) que uma pessoa apenas com ensino secundário. Quem estuda mais, ganha melhor_
Os ganhos salariais associados a mais educação têm diminuído ao longo dos anos, mas hoje compensa mais tirar um curso pós-secundário e um mestrado _
A disparidade salarial entre géneros é transversal a todos os níveis de ensino _
O retorno salarial da educação superior difere entre áreas de estudo _
Um português com licenciatura ganha mais 72% (+750€) que uma pessoa apenas com ensino secundário. Quem estuda mais, ganha melhor_
Os ganhos salariais associados a mais educação têm diminuído ao longo dos anos, mas hoje compensa mais tirar um curso pós-secundário e um mestrado _
A disparidade salarial entre géneros é transversal a todos os níveis de ensino _
O retorno salarial da educação superior difere entre áreas de estudo _
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