
1.1_
A população portuguesa apresenta um grave défice de qualificações _

A realidade portuguesa ainda é caracterizada por elevados défices de qualificações, mas igualmente por um ritmo acelerado de crescimento dos níveis de ensino mais elevados entre os mais jovens. A coexistência destas duas tendências resulta num forte gap inter-geracional e coloca desafios particulares ao sistema de ensino e mercado de trabalho em Portugal.
1.2_
Poucos adultos participam em educação e formação _
O défice de qualificações dos adultos portugueses é crónico e pode ser mitigado pela aprendizagem ao longo da vida e pela participação da população adulta em programas de formação. No entanto, a participação da população adulta em educação e formação continua muito baixa. A participação é mais elevada para os adultos com o ensino superior, que assim beneficiam não só de um nível de educação mais elevado à partida como de maior atualização de competências ao longo da vida.

1.3_
A notável redução do abandono escolar está associada ao crescimento do ensino profissional _
O abandono escolar desceu de forma acentuada na última década, colocando Portugal abaixo da média europeia e da meta europeia estabelecida para 2020.
Continuam, no entanto, a existir importantes diferenças de género e inter-regionais. O ensino profissional no nível secundário ganhou terreno e 50% dos alunos terminam este grau de ensino pela via profissionalizante.

1.4_
Cada vez mais jovens completam um grau do ensino superior, aproximando Portugal da média europeia neste indicador _
Na última década, os mestrados ganharam importância, representando 15% das qualificações da população jovem. A maioria dos diplomados do ensino superior são de famílias sem estas qualificações, traduzindo-se numa mobilidade educacional ascendente.


O aumento das qualificações tem-se verificado entre homens e mulheres, mas de forma mais marcada para as mulheres, que cada vez mais escolhem completar o ensino superior. Há mais mestres e doutorados do sexo feminino do que do sexo masculino. Também há diferenças nas escolhas das áreas de estudo, sendo as mais escolhidas pelas mulheres ‘Saúde e proteção social’, ‘Educação’ e ‘Ciências Empresariais’.




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